Tarde animadíssima.
Bolo de iogurte.
Puzzle do alfabeto do Mickey.
"é ête Pêdo, é o Zê de Bebra!"
24 de Fevereiro de 2013
Saturday, February 24, 2018
Wednesday, February 21, 2018
A traquinice mor
A pretexto de um desafio hoje lançado na RFM sobre asneirices que os pimpolhos fazem, lembrei-me da pior - MELHOR - asneira dos filhotes.
PEDRO
Dois anitos, talvez; fica em casa com o pai num sábado à tarde, enquanto vou às aulas do mestrado.
Chego a casa, pergunto que tal correu e o pai, plácido na sala, diz que se portou muito bem, esteve (e está) a brincar sossegado no quarto o tempo todo.
De facto, não se ouve nada. Desconfio. Dirijo-me ao quarto.
Chego a casa, pergunto que tal correu e o pai, plácido na sala, diz que se portou muito bem, esteve (e está) a brincar sossegado no quarto o tempo todo.
De facto, não se ouve nada. Desconfio. Dirijo-me ao quarto.
Estão a ver aqueles livrinhos de autocolantes?
Neste caso eram 150 autocolantes de múltiplos, coloridos e variados piratas.
TODOS coladinhos na parede do quarto!!!
Neste caso eram 150 autocolantes de múltiplos, coloridos e variados piratas.
TODOS coladinhos na parede do quarto!!!
MARIA
Almoço de Páscoa, só os quatro à mesa.
(Ela teria uns quatro ou cinco; ele, correspondentemente, uns seis ou sete).
Como de costume, ausentam-se, um depois do outro, durante a refeição, para ir fazer xixis ou cocós urgentes.
(hábito que me tira invariavelmente do sério, mas adiante)
Primeiro vai a pequena, que por ser pequena tem desculpa. Segue-se logo o mais velho, que porque a outra foi nos tira a nós qualquer desculpa para o impedir.
(Ela teria uns quatro ou cinco; ele, correspondentemente, uns seis ou sete).
Como de costume, ausentam-se, um depois do outro, durante a refeição, para ir fazer xixis ou cocós urgentes.
(hábito que me tira invariavelmente do sério, mas adiante)
Primeiro vai a pequena, que por ser pequena tem desculpa. Segue-se logo o mais velho, que porque a outra foi nos tira a nós qualquer desculpa para o impedir.
Ele volta e afirma, no que eu considero uma entrada hilariante:
"Não vais gostar nem um pouco do que tenho para te dizer!!!"
"Então diz!", urjo-o.
"A Maria está a esfregar a sanita com a tua escova de dentes!!!!"
(Estava a ajudar, tadita, a limpar!!!! Fica-se, porém, a pensar quantas vezes terá ela anteriormente colaborado na árdua tarefa doméstica de escovar as sanitas lá de casa sem que fosse surpreendida!)
(Estava a ajudar, tadita, a limpar!!!! Fica-se, porém, a pensar quantas vezes terá ela anteriormente colaborado na árdua tarefa doméstica de escovar as sanitas lá de casa sem que fosse surpreendida!)
Tuesday, February 13, 2018
Edição de Memórias - Feira do Fumeiro
"Mãe sabes o k é uma Feira do Fumeiro?
é onde vende chouriços, alheiras e morcegas"
é onde vende chouriços, alheiras e morcegas"
Fevereiro de 2012
Edição de memórias - Afoguei-me!
Fevereiro de 2016
"que tal correu a natação hoje Maria? "
" foi fixe saltei para a piscina grande sem nada mãe! " ( sem prancha)
" foi? E como te desenrascaste no tanque grande?"
"fácil!
Primeiro mergulhei,
depois AFOGUEI ME
e depois nadei!"
Voltar a Bragança
Este fim de semana voltamos a Bragança.
Foram dias e noites de antecipação, principalmente para os filhotes.
Muita ansiedade,
muitas expectativas,
muitos planos.
A vida nova já encarrilou, mas as saudades apertam.
O Pedro e a Maria estavam desesperados para voltar a Bragança e valeu mesmo a pena lá ir.
Obrigada a todos.
Antes de ir, O Pedro combinou tudo com os amigos pelo WhatsApp.
Conseguiu assistir a um jogo da sua antiga equipa, o GDB, a roer-se na bancada para saltar lá para dentro do relvado com os amigos! Dormiu sempre com o compincha-mor, o Gonçalo e conseguiu encontrar-se com muitos amigos e passar duas tardes a brincar, jogar computador e galhofar com alguns.
A Mary esteve com a Margarida e a Inês e ficou cheia de vontade de voltar a ver a sua antiga escola, a Augusto Moreno, porque lhe contaram que tinha um novo parque infantil. Passou o dia de sábado na aldeia de Sortes, com a Inês e, pela tarde, foi ver o desfile dos caretos e lanchar no shopping com as duas amiguinhas. Não sem antes ter brincado um pouco no parque, na quinta da Braguinha.
Para os adultos: alheiras variadas, posta no Abel, gargalhadas com os amigos em frente a salamandras e lareiras quentinhas. Muito mimo para reconfortar o coração saudoso!
Foi difícil arrancar os pequenos de volta a casa, que agora fica para cá das montanhas e junto à areia.
Relutância em calçar as botas, resmunguices, má vontade, lamentos e lágrimas IP4 abaixo.
A gente a rezar para que o carro se aguentasse (pois que a ida ao mecânico havia sido adiada pela urgência dos catraios em ir ao nordeste) e eles a desejar que ele parasse ou avariasse, para nos impedir de avançar e irmos de volta para a capital transmontana!
Eis senão quando, o Pedro vomita violentamente e a Maria ameaça não menos violentamente vomitar também com o fedor!
Se não fosse quase trágico era quase cómico - a mim dá-me para rir, imaginar que, depois desta estafa, no dia seguinte de manhã cedinho, havia que levar o veículo ao mecânico. Portanto, não falta só compô-lo, mas primeiramente lavá-lo!
Ainda centrada na miserável e penosa situação que este vómito impõe aos adultos, apercebo-me do que ele significa para as crianças. O rebuliço interior que deixar os amigos para trás lhes causou... Fico a pensar:
Assim como
um balde de água morna e uma escova hão-de mitigar os danos da regurgitação no automóvel,
assim também
espero que um banho de água morna ajude a sossegar
ou a esquecer
ou a disfarçar
a dor de partir.
Chegados a casa, onze e tal da noite,
eles, terra-a-terra,
sem nenhum sinal dos dramas interiores que eu estava a fabular:
"Queremos JANTAR!"
Então não estavam enjoados? Maldispostos? Rabugentos? Sonolentos?
"Sim, mas temos de JANTAR!"
Valha-nos talhadas do bom pão transmontano com manteiga!!!!
Saturday, February 3, 2018
Fina com' ó alho
Na parede da cozinha temos um dispensador de papel deste género para tomar nota da lista de compras. Na prática, aquilo não tem fim, porque eles comem todos os dias e a gente não tem tempo, nem paciência, nem dinheiro para ir a correr ao supermercado todos os dias.
No entanto, a memória já não chega para tudo e é muito prático ir escrevendo ali o que falta (ou, no meu caso, o que está para acabar - quando abro a última lata ou pacote, tomo nota).
No outro dia, estava a empilhar os pratos na máquina e eles a ajudar a levantar a mesa, como de costume, quando a ouço segredar ao irmão:
"Vou escrever aqui ALHO, mesmo sem fazer falta!!!"
(risinho malicioso)
Ao que eu respondo:
"Ok, Maria, e depois, como cá em casa não se deita nada fora e o alho se estraga, obrigamos-te a comê-lo todo para não se perder..."
Penso que me saí bem e sorrio debaixo do bigode.
Mas ela não se fica. Sussurra novamente ao irmão:
"Então vou escrever CHOCOLATE!!!!!"
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