Monday, January 22, 2018

Oto quê?

Fomos a uma consulta de otorrino, eu e a Mary. 

Ela nem sempre ouve o que lhe digo à primeira, põe sempre a televisão muito alta, teve várias otites em pequenina e como anda na natação... achei melhor despistar.

Na sala de espera ocorre-me que metade daqueles utentes tenham problemas de audição. 
A recepcionista, por deformação profissional, e a confirmar a minha suspeita, fala naturalmente muito alto, apesar de atenciosa e despachada. Ela própria estará já a não ouvir tudo, à força de tanto berrar. 

Como a coisa está demorada, os pacientes entabulam conversa, não exageradamente alto, mas olhando-se bem de frente, como fazem as pessoas que apoiam a escuta com o olhar. 

Assim fazia a minha mãe, que sempre acendia a luz para ouvir melhor o que tinha para lhe dizer. Engraçado, como os sentidos se apoiam! Eu, que sou tremendamente míope,  colocava os óculos também para a ouvir melhor, nessas alturas em que a minha mãe acendia a luz para me dar um recado e eu já estava na cama. 

A Mary, felizmente, ouve bem. 

O que me deixa um outro problema a resolver. 

A audição discriminatória. Ou seja, o facto de ela ouvir sempre que se fala em comida, particularmente doces; e de não ouvir se a verbalização tiver a ver com tarefas domésticas. Ela ouve "vem para a mesa", mas não ouve "põe a mesa"!

Thursday, January 18, 2018

Edição de memórias - Trol!



Então Mary hoje a aula de natação foi fixe?
Sim, aprendi a nadar troll!!!