Hoje o meu coração está com os colegas contratados. Na ansiedade. Na dúvida. No desespero. A agarrar em malas e arrancar para outra ponta do país. A deixar para trás filhos de fraldas e a enfrentar a distância com a garganta apertada. A perseguir a esperança vã de mais um ano que lhes permita algum dia entrar nos quadros. E os outros. Os que ainda não foram notificados. Calcorreando incessantes listas de colocação caóticas, arbitrárias e injustas. A tentar perceber uma lógica insondável e obscura. Ano após ano. No jogo do gato e do rato. Colegas - vocês a tentarem os quatro anos consecutivos, o sistema a dar a volta para contratar outros, que não estejam em condições de o fazer... será acaso?
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